Securitização

Crédito Imobiliário está em nosso DNA

Somos especialistas na originação, estruturação e colocação de operações de securitização de créditos imobiliários, além da gestão dessas operações.

O reflexo de nossa competência e solidez é demonstrado a partir de números.

180

Emissões de CRIs

R$ 13.647.434.898,02

Valor total emitido

Emissões

Ativo

Código IF B3

25F2094673

Série

1

Emissão

51

Quantidade

102,500

Ativo

Código IF B3

25C3830957

Série

2

Emissão

49

Quantidade

60.000

Ativo

Código IF B3

25C3830805

Série

1

Emissão

49

Quantidade

140.000

Ativo

Código IF B3

24L3368837

Série

1

Emissão

48

Quantidade

63.000

Ativo

Código IF B3

24L1853110

Série

1

Emissão

47

Quantidade

434.546

Notícias

Como nasce um CRI?

Entre as opções de investimentos mais citadas atualmente, está uma categoria que há pouco tempo entrou na carteira de pessoas físicas, conhecida como Crédito Privado. Em vez de “emprestar seu dinheiro” ao Governo Federal, comprando os já populares títulos do Tesouro Nacional, os investidores começam a olhar as opções de títulos ofertados por empresas privadas, que costumam oferecer remuneração mais atrativa. E, entre elas, estão os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).Os CRIs são investimentos estruturados, ou seja, não existem na prateleira dos bancos, como os clássicos CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Eles precisam ser construídos. Daí o nome “estruturados”.Para que seja montada a estrutura de um CRI, é necessária a junção de alguns players, tais como: o tomador de recursos, a securitizadora, o banco coordenador da operação, a instituição custodiante, o agente fiduciário, o escriturador e o banco liquidante. Na ponta final desta cadeia está você, investidor, pois o CRI só irá existir se um número suficiente de investidores se interessar por ele.O tomador de recursosO tomador de recursos do CRI é aquele que precisa captar recursos financeiros no mercado de capitais. Por exemplo: uma incorporadora imobiliária, que utilizará o dinheiro para construir determinado empreendimento, como um hotel, um condomínio comercial ou residencial ou até mesmo um shopping center. Pode ser também uma empresa de logística, que necessita de dinheiro para a construção de um novo armazém. Outro exemplo é o de uma rede de hospitais, que vai ao mercado buscar recursos para erguer uma nova unidade.Todos esses exemplos se referem aos chamados CRIs corporativos. Ao investir neste tipo de título, você sabe exatamente qual empresa será a devedora do seu investimento. O risco, então, é concentrado em uma única empresa.Mas há também CRIs pulverizados, nos quais os devedores são formados, em geral, por pessoas físicas ou jurídicas que financiaram seus imóveis e essas carteiras de financiamento foram securitizadas. Desta forma, o risco de inadimplência também é pulverizado.A securitizadoraNa estruturação de um CRI, a companhia securitizadora é um elemento essencial, que funciona como o único veículo capaz de realizar a operação. Trata-se de uma empresa não financeira que tem como papel, transformar os ativos dos tomadores de crédito em um título. Na prática, a securitizadora compra a carteira de créditos a receber do tomador de recursos e a utiliza para emitir títulos mobiliários que ficarão disponíveis para serem negociados com investidores, por meio da emissão de um certificado.O coordenador líder da operaçãoEntra então em cena a figura do coordenador líder da operação. Em algumas emissões, o processo de distribuição do CRI conta com mais de um banco envolvido. Porém, sempre existe a figura do “coordenador líder”, que é um banco de investimentos ou outra instituição financeira, que fica legalmente responsável pela oferta dos CRIs para os investidores institucionais ou pessoas físicas.Cabe também ao coordenador líder, em conjunto com a securitizadora, avaliar a empresa tomadora dos recursos: como estão suas finanças, quais são as perspectivas do mercado em que atua e os riscos externos ou inerentes à companhia para que sejam feitos os avisos necessários aos investidores que tomarão o risco daquele tomador.Os bancos coordenadores ficam responsáveis também por ofertar os títulos aos investidores, muitas vezes em parceria com plataformas de investimentos próprias ou de terceiros.A instituição custodianteAssim como ações e fundos de investimentos, os CRIs também têm uma instituição custodiante. Esta instituição intermedia eletronicamente as transações de compra e venda dos papéis, o que torna o processo mais seguro. Assim como outros títulos ou cotas de fundos de investimento, os CRIs adquiridos por um investidor podem ser revendidos a terceiros, sendo que esta operação sempre passará pelo custodiante.O agente fiduciárioO agente fiduciário tem como papel proteger os direitos das pessoas que investem em títulos privados, como CRIs. Ele protege os interesses dos investidores, não das instituições que emitem os títulos. Por isso, são fundamentais na operação. Caso o tomador do CRI não pague o empréstimo concedido no prazo acordado, caberá ao agente fiduciário retomar o bem que foi dado em garantia, no caso o empreendimento imobiliário que serviu como lastro para o CRI.O escrituradorAntigamente, quando ainda não havia tecnologia, o escriturador tinha como dever registrar em um livro os valores mobiliários emitidos, como ações e títulos privados. Hoje a escrituração é feita por meio eletrônico e os dados são enviados para a um depositário central que, no Brasil, é a B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.O banco liquidanteÉ a instituição financeira responsável por liquidar financeiramente a operação por meio do Sistema de Pagamentos Brasileiros. Após a compra de um título privado por um investidor, como um CRI, cabe ao banco liquidante “cobrar” o valor deste CRI ao investidor e repassar as taxas cobradas por cada membro da operação.Mas a parte mais importante dessa cadeia é você, investidor.E qual o perfil dos investidores que buscam CRIs?CRIs são investimentos de renda fixa que, por terem um risco maior em função da possibilidade de inadimplência do tomador, também oferecem maior rentabilidade. Ao contrário das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e outras aplicações de renda fixa, não contam com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Mas estão no rol dos chamados “títulos incentivados”, que são isentos de pagamento de Imposto de Renda para pessoa física.Justamente em função do maior risco atrelado ao investimento, é muito importante que os investidores entendam como são feitas as ofertas e quais informações devem analisar antes de comprar um desses papéis.Entenda como é a emissãoPara emitir um CRI, a securitizadora e o banco coordenador líder da operação devem seguir uma série de normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o órgão responsável por regular e fiscalizar o mercado de capitais no Brasil. E essas normas foram criadas justamente para proteger você, investidor.De acordo com a advogada Carolina Marcondes, diretora jurídica da Bari Securitizadora S.A., a oferta de CRIs pode ser realizada de pelo menos duas formas diferentes. Dependendo do público alvo da oferta, são as conhecidas: oferta 400 e oferta 476. Veja como cada uma funciona:1.         Oferta 476É destinada exclusivamente aos denominados pela CVM como investidores profissionais, público-alvo que tem capacitação técnica para avaliar os riscos e retornos da operação:Instituições financeiras;Companhias seguradoras;Entidades de previdência complementar;Fundos de investimento;Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 10 milhões e que atestem a sua condição de investidor profissional.Em razão dessa capacitação, a CVM  exige procedimentos mais simples para a estruturação dessa modalidade de CRI.Neste tipo de oferta, o Termo de Securitização é o documento que contém todas as informações relacionadas ao lastro dos CRI, condições de risco e de pagamento do investimento.A CVM não exige procedimento prévio de análise para registro desta oferta. Porém, poderá a qualquer momento exercer seu poder fiscalizador para conferir se todas as condições técnicas foram atendidas.2.         Oferta 400É destinada a todos os tipos de investidores, inclusive os de varejo. E por essa razão exige o atendimento de um processo de registro da oferta junto à CVM, que avalia a qualidade e suficiência das informações prestadas em prol dos investidores que podem não ser tão especializados.Neste tipo de oferta é elaborado o chamado prospecto da operação. Este documento é bastante extenso, com mais de 100 páginas em geral, e contém os detalhes da operação, o histórico da empresa tomadora, os riscos externos e inerentes ao negócio, informações sobre os prestadores de serviços da oferta e informações importantes para que o investidor possa ter uma tomada de decisão consciente.Enquanto uma oferta 476 pode ser estruturada e negociada em até um mês, uma oferta 400, para ter seu registro aprovado pela CVM, leva mais de 120 dias.Quanto o tomador pode captar?Depende do lastro da operação. E o lastro tem que coincidir exatamente com o valor do projeto. Por exemplo: um hospital precisa captar R$ 120 milhões para construir uma nova unidade. O lastro da operação será R$ 120 milhões e este é também o teto da captação por meio da emissão de um CRI.É aí que entra também a inteligência da securitizadora e do banco coordenador na estruturação da oferta: eles precisam analisar o mercado para verificar se existe interesse de investidores para aderir à operação, a taxa de remuneração que deveriam oferecer para atraí-los e as garantias atreladas.“É necessário estabelecer uma taxa atrativa o suficiente para conseguir uma boa colocação do produto, mas que não onere excessivamente a tomada do financiamento. E pode acontecer de o lastro ser maior do que o apetite do público para comprar. Por isso, é necessário casar os interesses de uma ponta com a outra”, explica a advogada Carolina Marcondes.Ela esclarece que, no caso das operações realizadas pela norma 400, o prospecto estabelece como será a distribuição. Os bancos coordenadores podem simplesmente oferecer o produto aos clientes, já com uma taxa de remuneração predefinida.Mas pode também ocorrer o chamado bookbuilding: lança-se a oferta, estabelece-se um prazo para que os investidores façam suas reservas (o prazo máximo é de 180 dias) e, na data determinada, a operação é concluída, caso o volume captado atenda aos envolvidos na operação, ou encerrada, caso não atenda.“Dependendo do volume demandado, pode-se estabelecer também uma oferta maior do que a inicial, desde que respeitando o teto de captação estabelecido pelo lastro e pela norma”, explica a diretora jurídica da Bari Securitizadora S.A..É importante ressaltar que a liquidação da operação, ou seja, o dinheiro sair da conta do investidor para se transformar em um CRI, só ocorrerá após a conclusão do bookbuilding.A Bari Securitizadora faz parte do Conglomerado Financeiro Bari, um grupo de empresas que atua em diversas áreas para oferecer os melhores produtos financeiros aos clientes. Fonte: ADVFN BRASIL 

Queda do volume da poupança levará à expansão de recebíveis

A queda do volume de recursos depositados em caderneta de poupança poderá incentivar o mercado de certificados de recebíveis no médio prazo, mas o elevado patamar de juros reais (mais de 7% ao ano) no curto prazo atrapalha esse processo de expansão.Na avaliação do diretor de relações com investidores (RI) da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula Abreu, para voltar a crescer, o mercado de certificados de recebíveis terá que encontrar um equilíbrio nas taxas, entre a pretensão do investidor do mercado de capitais em receber, e o quanto o tomador dos recursos estará disposto a pagar.“Na medida em que esse funding [recurso para financiamento] vinculado à caderneta de poupança diminui, a tendência é que se vá buscar outras fontes de financiamento, entre os quais, o segmento de recebíveis”, aponta.De acordo com dados do relatório do Banco Central, desde o início do ano, o saldo em cadernetas de poupança recuou mais de R$ 21 bilhões, do montante de R$ 662,72 bilhões em dezembro de 2014 para R$ 641,63 bilhões em 26 de agosto de 2015.Ao mesmo tempo, o estoque em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) aumentou cerca de R$ 3,04 bilhões, do volume de R$ 55,7 bilhões em dezembro para R$ 58,74 bilhões em 26 de agosto último.Na mesma base de comparação, o volume de certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) evoluiu R$ 1,68 bilhão para o estoque de R$ 3,72 bilhões ao final de agosto, ante R$ 2,04 bilhões em dezembro.Em resumo, enquanto o funding da poupança caiu mais de R$ 21 bilhões até o momento, o mercado de recebíveis (CRIs e CRAs) mostrou um avanço de mais de R$ 4,7 bilhões.Mas segundo Abreu, o ano de 2015 – em particular – será um período de transição para o mercado de securitização. “Até 2014, esse mercado estava muito calcado em operações corporativas, ou seja, eram estruturas de financiamento corporativo, ou voltadas para grandes grupos, ou para shoppings ou para centros logísticos”, lembrou o diretor.Mas agora, ele diz que o sistema financeiro de habitação (SFH), basicamente movido com recursos da caderneta de poupança está num processo de constrangimento e de redução de volume muito forte. “Isso reduz a oferta de crédito imobiliário no mercado”, diz.Por outro ângulo, Abreu constata que o mercado de recebíveis hoje está fazendo muito menos operações corporativas do que fazia antes. “Seja por uma mudança na legislação, seja porque o apetite de investimento das empresas é muito menor do que no ano passado”, observa o diretor.Quanto ao horizonte de médio prazo, ele vê potencial no mercado de recebíveis pulverizados. ” O financiamento de aquisições imobiliárias tende a crescer na medida que o funding prioritário para essas transações, que é o dinheiro vindo a caderneta de poupança está passando um processo de redução”, afirma.O diretor admite que o problema atual para a estruturação de operações de recebíveis são os juros altos. “Dos mais de R$ 600 bilhões na poupança, se tem alocado em financiamento imobiliário entre R$ 350 bilhões a R$ 400 bilhões. A origem desse recurso é a aplicação em poupança que rende 6,17% ao ano mais a TR [taxa referencial, calculada com base na diferença de rentabilidade dos 20 principais CDBs]. É uma taxa muito baixa, e esse funding sai na forma de financiamento imobiliário com taxas entre 8% ao ano a 12% ao ano, mais TR, que está em torno de 1%”, compara.Já o mercado de certificados de recebíveis (CRIs e CRAs) reúne recursos de R$ 62,46 bilhões, ou seja, tem uma menor participação no financiamento imobiliário e do agronegócio. “Para o investidor que irá aportar em CRI, o custo de oportunidade dele é outro. Ele vê uma aplicação de longo prazo como a NTN-B [Tesouro Inflação], um título público indexado ao IPCA, que hoje paga a inflação mais 7% ao ano, e pedirá uma remuneração maior no CRI”, conta.Na argumentação dele, enquanto essa oferta de poupança era abundante, ninguém ia para o mercado de CRI, pois o dinheiro da caderneta era mais barato. “Mas como a oferta de funding de poupança está restrita, quem precisa de dinheiro, vai pagar o preço que o mercado pedir, e irá buscar o investidor de CRI, assumindo que terá que pagar uma taxa maior de juros”, observa.Ofertas em análise – Na Comissão de Valores Imobiliários (CVM) há oito ofertas públicas de certificados de recebíveis em análise pelo regulador no montante de R$ 1,33 bilhão, sendo 5 ofertas de CRIs (Octante Securitizadora, RB Capital Securitizadora, Acrux Securitizadora e Brazilian Securities) e 3 de CRAs, da Eco Secutizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio.No ano até o final de julho último, a Anbima registra 64 operações de certificados de recebíveis, ante 66 realizadas em igual período de 2014. Em volume emitido, no entanto, houve uma queda de 35,4% para R$ 5,638 bilhões frente ao valor de R$ 8,738 bilhões em igual período do ano passado.Fonte: Portal IBRAFI

Incorporadoras estão no alvo das securitizadoras

Com menos recurso da poupança, securitização ganha espaço e tenta conquistar incorporadoras.A diminuição dos recursos da poupança e o crédito mais escasso estão gerando uma boa expectativa para as securitizadoras. Nos próximos dois anos, as empresas do setor esperam ter crescimento com os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) como alternativa de financiamento imobiliário. “O estoque de CRI cresceu nos últimos anos na medida em que o crédito imobiliário também foi aumentando. Agora, com a diminuição da poupança, abre espaço para os CRIs”, analisa Paulo de Paula Abreu, diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Securitizadora.De acordo com o executivo, o desafio é o mercado de CRI conseguir atrair os financiamentos feitos diretamente pelas incorporadoras com os clientes, algo que vem crescendo com o crédito mais escasso. “O mercado está em transição, vai ter mérito quem conseguir equilibrar a demanda do financiamento imobiliário com a demanda de quem quer investir neste tipo de ativo. A união destas duas pontas com eficiência irá ditar a tendência de crescimento para este ano e, principalmente, para o próximo.”A Barigui Securitizadora alcançou pela segunda vez a liderança na emissão de CRIs, com 30 emissões de certificados no primeiro semestre do ano, num total de R$ 2 bilhões.SecuritizaçãoSecuritizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.Fonte: Portal Investimentos e Notícias

Crise deve levar CRI pulverizado a dobrar de tamanho

EXCLUSIVO: Crise no crédito imobiliário deve levar CRI pulverizado a dobrar de tamanhoEMPRESAS E SETORESSão Paulo, 02/09/2015 – Os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) pulverizados, aqueles lastreados por recebíveis em financiamentos dos imóveis, devem aumentar em volume a partir deste ano, com a retomada das operações de crédito direto pelas incorporadoras. Cyrela e EZtec já intensificaram em 2015 as vendas com financiamento direto de seus clientes, como uma solução às restrições recentes ao crédito bancário pelo sistema habitacional. Por conta disso, existem estimativas na indústria de securitização de que os CRIs pulverizados dobrem até 2016.De acordo com o presidente da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula Abreu, os CRIs pulverizados representaram em 2014 cerca de 10% do total da indústria de CRI que, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), registrou emissões de R$ 16,154 bilhões. “A retomada de operações de financiamento direto aumentou a quantidade de recebíveis a serem securitizados pelas incorporadoras, o que deverá dobrar o volume de CRIs pulverizados até 2016”, diz o executivo.Renato Vercesi, gestor da XP Gestão, diz que esses ativos encontram boa demanda, oferecendo aos investidores retorno atraente, além da isenção fiscal. “Em comparação a taxa de juro real, os CRIs de melhor rating chegam a pagar até 12% acima da inflação, enquanto a NTN-B oferece um prêmio hoje em torno de 7%”, comentou. O gestor observa que as pessoas físicas são ainda os principais tomadores e que os produtos que estão sendo oferecidos ao mercado têm estruturas de baixo risco.O avanço da categoria chama ainda mais atenção quando comparada a queda esperada em CRIs corporativos, lastreados por recebíveis comerciais como alugueis de shoppings ou prédios industriais. Segundo Abreu, os CRIs corporativos caem em consequência da desaceleração econômica e limitações impostas pelo Banco Central no leque de recebíveis imobiliários que os bancos podem comprar com recursos da poupança.O CRI pulverizado foi importante nos anos de 2010 e 2011, quando as incorporadoras financiavam diretamente seus clientes, mas perdeu força com o aumento da oferta de crédito bancário e os consequentes repasses desses financiamentos para as instituições financeiras.Neste ano, no entanto, o mercado imobiliário voltou a sofrer com a carência de crédito bancário, por conta do esgotamento do principal funding de financiamento habitacional no País: a caderneta de Poupança. Em meio à deterioração do cenário macroeconômico e do ciclo de elevação da Selic, a Poupança sofreu uma série de saques líquidos em 2015, enquanto os correntistas buscavam investimentos mais rentáveis ou tiravam o dinheiro das contas pela simples necessidade de pagar contas. No acumulado de janeiro a julho, as saídas líquidas da poupança somaram R$ 40,9 bilhões, o maior número para o período desde 1995.Para superar o problema e acelerar a venda de imóveis, grandes incorporadores voltaram a oferecer o crédito direto, modalidade em que as empresas usam recursos próprios para financiar seus clientes. Em geral, o custo para os compradores é de cerca 12% ao ano mais a correção feita com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).“Temos sido abordados com mais frequência por incorporadoras que agora nos trazem propostas de CRIs pulverizados atendendo algumas das exigências que haviam limitado nosso investimento no instrumento anteriormente”, diz Jean-Pierre Cote Gil, gestor de renda fixa da Western Asset Management Company, que majoritariamente atende fundos institucionais. “As incorporadoras nos apresentam agora estruturas mais sólidas, como a segregação legal das matrículas dos imóveis, que melhoram os ratings dos CRIs”, acrescentou.Lembrando que a Western prioriza os CRIs sem risco de performance da obra, Cote Gil ressalta que os fundos institucionais proporcionam funding mais adequado para o instrumento, dado que são investidores de longo prazo. Ele diz que a Western analisa atualmente a aquisição de CRIs pulverizados, incluindo de loteamentos. “No caso de loteamentos, como a exigência de segregação das matrículas com alienação fiduciária de todos os lotes aumenta o custo do CRI para as incorporadoras, os investidores têm concordado receber um prêmio em torno de dois pontos porcentuais menor para aumentar a segurança da estrutura”, diz.Na Cyrela, as vendas com tabela direta começaram em julho e já somam cerca de R$ 10 milhões, frente os R$ 100 milhões disponibilizados para o processo. “Todos os recebíveis gerados são passíveis de serem securitizados”, afirma o diretor financeiro Eric Alencar. “A securitização através de CRI está no radar da companhia, mas somente no momento em que o volume for mais significativo”, acrescenta.De acordo com Eric Alencar, o programa de financiamento direto pode ser ampliado, se a empresa atingir um valor maior. Atualmente, a empresa oferece a modalidade, a princípio, para todos os tipos de imóveis, dependendo da análise de crédito do consumidor.A EZTec é outra companhia que iniciou uma campanha de financiamento direto e também cogita aumentar o programa. Até o final do segundo trimestre, foram vendidos R$ 26,6 milhões em imóveis concluídos enquadrados na campanha de crédito direto, cujos recebíveis também ficam à disposição da empresa para securitização. “A EZTEC estuda a possibilidade de incluir novas unidades [de imóveis] performadas na campanha e estender a opção para projetos que serão entregues nos próximos trimestres”, diz. Cynthia Decloedt.Fonte: Estadão Broadcast – 02/09/2015

CRI é boa opção de investimento, mas é preciso entender os riscos

Com taxas consideradas muito atraentes para os investidores de varejo, a aplicação vem ganhando espaço nos portfólios e conquistando cada vez mais interessados.SÃO PAULO – Uma aplicação que paga mais de 5% ao ano mais a inflação do período já salta aos olhos dos investidores. E se a rentabilidade cair na sua conta sem desconto de Imposto de Renda? Pois é possível ter um retorno neste patamar com o CRI (Certificado de recebíveis Imobiliários). Com taxas consideradas muito atraentes para os investidores de varejo e isenta de IR, a aplicação vem ganhando espaço nos portfólios e conquistando cada vez mais interessados em diversificar a carteira. De acordo com dados da Cetip, em junho de 2015 o estoque de CRI estava em R$ 62 bilhões, registrados um ano antes.Na opinião de Paulo de Paula Abreu, diretor de relações com investidores e presidente da Barigui securitizadora, o aumento do estoque tem relação com a diminuição crescente dos recursos da caderneta de poupança e com o reajuste dos financiamentos bancários, que fizeram com que o CRI voltasse a ser atraente para os principais incorporadores do país. “Várias empreiteiras estão partindo para o financiamento próprio para auxiliar na venda de seus estoques e o CRI vai ao encontreo desta tendência”, afirma.Segundo o executivo, os CRI são responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário brasileiro atualmente e devem apresentar grande evolução a partir deste semestre, “A redução nos volumes aplicados em poupança em quase R$ 40 bilhões só no primeiro semestre deve conduzir o mercado de contrução civil de volta às aplicações em CRI. Isso já aconteceu anteriormente, principalmente em 2009 e 2010”, diz Abreu.Para os investidores a notícia é boa. Mas no mercado financeiro nunca existe almoço grátis. O prêmio elevado que alguns CRI pagam está relacionado com a estrutura da aplicação que costuma embutir um risco maior do que papéis mais simples como o CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou mesmo a LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Por isso, especialistas destacam que é destacam que é fundamental que investidor compreenda os riscos para fazer uma alocação segura em um título como este. “O CRI é um papel estruturado e bastante customizado. Existem títulos com perfis de risco que variam de A a Z. Não é papel trivial e talvez esteja na fronteira do que tem mais complexo em crédito hoje no mercado”, afirma Alexandre Fernandes, diretor de crédito da Rio Bravo investimentos.Em primeiro lugar, antes de comprar um certificado de recebíveis imobiliários é importante entender pelo menos o básico da sua estrutura. O CRI é um título de renda fixa criado após a securitização de créditos do mercado imobiliário. Securitizar é o mesmo que transformar direitos de créditos – como as parcelas de financiamento de um imóvel ou os vencimentos referentes à locação – em títulos negociáveis no mercado financeiro. Por exemplo: imagine que uma contrutora tenha a receber dos clientes que compram seus apartamentos um total de R$ 10 milhões, mas este valor será pago em parcelas durante 60 meses. Para receber todo o valor adiantado, de uma única vez, uma alternativa é securitizar estes créditos, ou seja, “empacotá-los” em um CRI. A securitizadora faz uma captação no mercado para conseguir os recursos e após a emissão do papel ela passa a distribuir o rendimento para os investidores.Veja na ilustração Abaixo:Fonte: Barigui securitizadoraNo caso deste exemplo de um CRI originado após um financiamento residencial, o papel é considerado “não performado” – ou seja o lastrp é baseado em direitos de crédito de um imóvel que ainda não está pronto para morar. O maior risco para os investidores está relacionado à capacidade de pagamento dos clientes que fizeram o financiamento com a contrutora. quanto maior as chances de calote do grupo de compradores, portanto, mais arriscado é o título e maior o prêmio que deve ser pago aos investidores – pelo menos teoricamente.“Quem compra um CRI residencial pode estar exposto a um risco pulverizadora de vários mutuários. existem CRI com centenas de mutuários do mesmo prédio. Mas também há papéis em que há devedores de vários empreendimentos diferentes”, explica Fernandes. Na opinião do executivo, a pulverização é justamente um dos aspectos mais importantes para um CRI “não performado”. “Esta diversificação mitiga o risco. Quanto mais pulverizado, menor o impacto que o default (calote) de um mutuário vai ter na estrutura do CRI”, diz o diretor da Rio Bravo.Além disso, a estrutura do CRI permite outras formas de redução de riscos. Uma delas é a sua categoria, que pode ser sênior ou subordinada. Os CRI subordinados pagam um rendimento maior, mas também embutem um risco mais elevado aos invetidores. Se houver calote, quem comprou este papel absorve todo o default até um percentual predefinido no momento da emissão. “É como se fosse um colchão para absorver um determinado nível de inadimplência esperada para aquela carteira”, explica Fernandes. Normalmente os CRI subordinados ficam com a própria construtora. Já os investidores do CRI sênior recebem um prêmio um pouco menor, mas se algum mutuário deixa de pagar, eles estão mais protegidos.Outra estrutura de proteção é a alienação fiduciária, que nada mais é do que a garantia de pagamento da dívida pelo próprio imóvel. O bem fica em nome do credor até que o devedor cumpra com os pagamentos – caswo o cliente não pague, o imóvel pode ser retomado. “Mas nem sempre o CRI conta com alienação, algumas vezes a garantia é a hipoteca. É preciso olhar cado a caso”, diz o executivo da Rio Bravo. Como os riscos de um CRI “não performado” são mais altos, a nova legislação que entrou em vigor em julho deste ano só permite aplicações de investidores qualificados e profissionais. “Com isso, evita-se que um investidor de varejo que possua recursos suficientes para adquirir um único ceriticado concetro todo seu portfólio neste ativo”, explica a Anbima (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).CRI perfomadoJá o CRI “performado” é composto por direitos de crédito de imóveis que já possuem “habite-se” e é considerado menos arriscado. É comum, por exemplo, a estruturação baseada no fluxo de pagamento de alugeis de uma grande empresa que precisa de um imóvel sob medida com um contrato de locação atípico, de prazo bastante longo. Neste caso, o dono do imóvel cede o direito de receber o aluguel para a securitizadora, que empacota todo o fluco de crédito no CRI. “Este papel tem basicamente o risco de crédito da companhia que vai pagar o aluguel – e que muitas vezes é uma estatal, com risco soberano”, destaca Fernandes. Foi o caso da emissão de CRI da Petrobras, no final de 2013. Com aplicação mínimo de R$ 10 mil, era possível aplicar nos títulos que pagavam um retonro entre 5% e 6% ao ano mais a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do período.Mas ainda que o papel aparentemente seja mais seguro, é preciso ficar atendo às nuances de cada emissão. Pode estar no contrato que o locados precisa fazer – e pagar – uma grande obra do imóvel, o que já aumentaria o risco para o investidor. “o diabo mora nos detalhes. Por iosso é muito complexo fazer uma avaliação de CRI de forma genérica”, diz Fernandes.Não tem garantia do FGCÉ importante lembrar que o CRI não conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), como acontece com outros produtos de renda fixa menos sofisticados. Justamente por isso é preciso ter ainda mais cuidado. “Como não há garantia externa, o investidor deve estar atento a todas as características da emissão“, destaca Paulo Secco, planejador financeiro com certificação CFP da Alta Vista Investimentos.entre as recomendações dos especialistas está a leitura atenta da seção de riscos no prospecto da emissão. Além disso, é aconselhável se atentar ao rating (classificação de risco) deste CRI. “É importante que o papel tenha uma boa classificação, de preferência A+ ou melhor”, afima Isaac Diwan, especialista em investimentos da AX Capital.Ele lembra que a emissora do certificado não garante os créditos, mas é responsável pela montagem da operação, por seu acompanhamento e ple aliquidação dos créditos e das garntias. “por isso é recomendável escolher emissores com solidez financeira e experiência neste mercado”, diz o especialista.Risco de liquidezAlém do risco de crédito, também é preciso ficar atendo ao risco de liquidez do CRI. Na maiori das vezes o prazo de cada título é longo e o investidor que quiser se desfazer antes do vencimento pode não encontrar comprador. Nos CRI da Petrobras emitidos em 2013, por exemplo, o prazo de vencimento do papel era de pouco mais de 12 anos. “Não há um mercado secundário muito desenvolvido, portanto, caso o investidor necessite vender no mercado secundário ele pode ter problemas”, alerta Diwan.Na opinião de secco, por ser um produto de renda fixa com risco de crpedito mais elevado, prazo longo e liquidez baixa, o ideal é que esse tipo não ultrapasse uma participação de 15% no portfólio. “Um planejador financeiro poderá analisat isso de forma melhor, considerando todos os fatores individuais de cada investidor”, aconselha.Para quem não quer se preocupar com a análise de todos os riscos embutidos em um papel como este e não pode contar com o auxílio de um consultor de finanças, uma boa opção pode ser investir por meio de fundos. “Os gestores são profissionais que estão dedicados a avaliar estruturas, entender os processos, a dinâmica e os riscos da aplicação”, conclui Fernandes, da Rio Bravo.Fonte: Portal Infomoney

Barigui Sec lidera mercado de emissão de títulos imobiliários

Com menos de dois anos de atuação, a Barigui Sec atingiu pela segunda vez a liderança na emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), alcançando 42% de participação de market share em número de CRIs emitidos no primeiro semestre deste ano. Foram R$ 2 bilhões em 30 emissões de certificados, num total de 62 novas emissões. O número é recorde para o período, segundo a consultoria do setor Uqbar.Securitização cresce no espaço deixado pela poupança e tenta conquistar financiamentos feitos pelas incorporadoras.Os CRIs são títulos atrelados a dívidas imobiliárias, vendidos no mercado como forma de refinanciamento. Assim como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), os CRIs funcionam como uma alternativa ao crédito da poupança, a principal fonte de financiamento do setor.O mercado de securitização no Brasil, apesar de ainda ocupar uma fatia pequena do financiamento imobiliário do país, está em crescimento contínuo há pelo menos cinco anos. Dados da Cetip, maior depositária de títulos privados da América Latina, mostram que o estoque de CRI chegou a R$ 61,6 bilhões de janeiro a junho deste ano, um aumento de 23,5% ao acumulado do ano anterior.Paulo Abreu, presidente da Barigui Sec: empresa alcançou 42% de market share em dois anos.Os bons números do setor são explicados basicamente porque o crédito mais escasso e a seca nos recursos da poupança beneficiam as formas alternativas de financiamento imobiliário, como os CRIs. E é justamente a diminuição nos volumes da poupança que gera expectativa de crescimento das securitizadoras nos próximos dois anos.“O estoque de CRI cresceu nos últimos anos na medida em que o crédito imobiliário também foi crescendo. Agora, com a poupança diminuindo, abre espaço para o CRI e esse espaço deve ser preenchido pelos CRIs. É assim que analisamos”, afirma Paulo de Paula Abreu, diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Sec.Uma das preocupações do momento econômico é o aumento da inadimplência, que pode afugentar os investidores dos CRIs, cujos investimentos partem de R$ 300 mil. “A inadimplência gera muita restrição do crédito, mas é um efeito natural. Com os recursos escassos, os bancos ficam muito mais seletivos na aprovação de empréstimos e os créditos dos CRIs também ficam mais seletivos”, afirma.DesafioSegundo Abreu, o grande desejo é que o mercado de CRI consiga atrair os financiamentos feitos diretamente pelas incorporadoras com os clientes, modalidade que vem crescendo com o crédito mais escasso. “Estamos num mercado de transição, então o mérito vai ser achar o ponto de equilíbrio entre a demanda do financiamento imobiliário e a demanda de quem quer investir nesse tipo de ativo. Unir essas duas pontas com eficiência ditará a tendência de crescimento deste ano e em especial do ano que vem”, diz.Hoje, o mercado brasileiro de securitização é bastante concentrado e se divide em cerca de 70 empresas. “Sendo que 80% está nas mãos de seis casas. Nossa ambição quando começamos era nos posicionar entre as seis e conseguimos logo no primeiro ano”, diz Abreu. Apesar de ter sede em São Paulo, a empresa faz parte do grupo financeiro Barigui, de Curitiba.Fonte: Jornal Gazeta do Povo

A hora e a vez dos CRIs

Certificados Imobiliários podem se valorizar na criseCom a fuga dos brasileiros da caderneta de poupança e o reajuste dos financiamentos bancários, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) voltaram a ser atraentes para os principais incorporadores e investidores do país, na opinião do diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula Abreu. “Várias empreiteiras estão partindo para o financiamento próprio para auxiliar na venda de seus estoques e os CRIs vêm ao encontro desta tendência”, afirma.De acordo com o executivo, os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário e devem, a partir do segundo semestre, apresentar grande evolução. “A redução nos volumes aplicados em poupança, principal fonte de recurso imobiliário no país, em quase R$ 40 bilhões só no primeiro semestre, deve conduzir o mercado de construção civil de volta às aplicações em CRIs, como aconteceu, principalmente, em 2009/2010”.O crédito imobiliário equivale a 9,8% do PIB brasileiro em 2014, muito inferior aos recursos direcionados pelos Estados Unidos, 68%, Chile 19% e México, 9,8% (Fonte: Banco Central do Brasil. Dados referentes a 2012).SecuritizaçãoSecuritizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.Fonte: Portal Brasil 247

Certificados de Recebíveis Imobiliários voltam a ser atraentes

CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário e devem, a partir do segundo semestre, apresentar grande evoluçãoCom menor PIB brasileiro desde 1999, 0,1% em 2014, o ano de 2015 caminha para apresentar uma retomada para as captações de recursos financeiros para créditos imobiliários. Com a poupança em baixa e o arrocho dos financiamentos bancários, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) voltaram a ser atraentes para os principais incorporadores e investidores do país. “Várias empreiteiras estão partindo para o financiamento próprio para auxiliar na venda de seus estoques e os CRIs vêm ao encontro desta tendência”, afirma Paulo de Paula Abreu, diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Securitizadora.Segundo o executivo, os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário e devem, a partir do segundo semestre, apresentar grande evolução. “A redução nos volumes aplicados em poupança, principal fonte de recurso imobiliário no país, em quase R$ 40 bilhões só no primeiro semestre, deve conduzir o mercado de construção civil de volta às aplicações em CRIs, como aconteceu, principalmente, em 2009/2010”. SecuritizaçãoSecuritizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.Barigui SecCom início de suas operações no final de 2013, a Barigui Sec fortaleceu a sua marca no ano passado, movimentando mais de R$ 3,0 bilhões entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014. Estes números fizeram com que a Barigui Sec ocupasse o primeiro lugar por número de operações e o terceiro lugar por montante emitido nos rankings de 2014 da Uqbar. A Barigui Sec faz parte do Conglomerado Financeiro do Grupo Barigui, que hoje ocupa a liderança no segmento de revenda de veículos multimarcas e seminovos no Sul do país e é uma das maiores operadores da área no Brasil.Fonte: Portal Sinduscon MT

CRI volta a ser atraente

Com menor PIB brasileiro desde 1999, 0,1% em 2014, o ano de 2015 caminha para apresentar uma retomada para as captações de recursos financeiros para créditos imobiliários. Com a poupança em baixa e o arrocho dos financiamentos bancários, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) voltaram a ser atraentes para os principais incorporadores e investidores do país. “Várias empreiteiras estão partindo para o financiamento próprio para auxiliar na venda de seus estoques e os CRIs vêm ao encontro desta tendência”, afirma Paulo de Paula Abreu, diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Securitizadora.Segundo o executivo, os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário e devem, a partir do segundo semestre, apresentar grande evolução. “A redução nos volumes aplicados em poupança, principal fonte de recurso imobiliário no país, em quase R$ 40 bilhões só no primeiro semestre, deve conduzir o mercado de construção civil de volta às aplicações em CRIs, como aconteceu, principalmente, em 2009/2010”.SecuritizaçãoSecuritizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.Barigui SecCom início de suas operações no final de 2013, a Barigui Sec fortaleceu a sua marca no ano passado, movimentando mais de R$ 3,0 bilhões entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014. Estes números fizeram com que a Barigui Sec ocupasse o primeiro lugar por número de operações e o terceiro lugar por montante emitido nos rankings de 2014 da Uqbar. A Barigui Sec faz parte do Conglomerado Financeiro do Grupo Barigui, que hoje ocupa a liderança no segmento de revenda de veículos multimarcas e seminovos no Sul do país e é uma das maiores operadores da área no Brasil.Fonte: Portal Maxpress 

“CRI voltou a ser atraente para investidores e incorporadores”, diz executivo

Os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário, mas este número deve crescer, na opinião do diretor da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula AbreuSão Paulo – Com a fuga dos brasileiros da caderneta de poupança e o reajuste dos financiamentos bancários, os CRIs (Certificados de recebíveis Imobiliários) voltaram a ser atraentes para os principais incorporadores e investidores do país, na opinião do diretor de relações com investidores e presidente da Barigui Securitizadora, Paulo de Paula Abreu. “Várias empreiteiras estão partindo para o financiamento próprio para auxiliar na venda de seus estoques e os CRIs vêm ao encontro desta tendência”, afirma.De acordo com o executivo, os CRIs são hoje responsáveis por pouco menos de 10% do mercado imobiliário e devem, a partir do segundo semestre, apresentar grande evolução. “A redução nos volumes aplicados em poupança, principal fonte de recurso imobiliário no país, em quase R$ 40 bilhões só no primeiro semestre, deve conduzir o mercado de construção civil de volta às aplicações em CRIs, como aconteceu, principalmente, em 2009/2010”.O crédito imobiliário equivalente a 9,8% do PIB brasileiro em 2014, muito interior aos recursos direcionados pelos Estados Unidos, 68%, Chile 19% e México 9,8% (Fonte: banco Central do Brasil. Dados referentes a 2012).SecuritizaçãoSecuritizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.Fonte: Infomoney

Na contramão da economia brasileira, mercado de securitização registra recorde

Em maio, foram emitidos 27 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), o maior número de operações já registrado neste período do ano.São Paulo – Se de um lado, o PIB apresentou o pior resultado desde o 2º trimestre do ano passado, com queda de 0,9% no acumulado dos últimos 12 meses, de outro, o mercado de securitização de crédito imobiliário apresentou o melhor resultado da história. De janeiro a maio deste ano, foram registradas 62 novas emissões de CRI, quase 70% a mais do que no mesmo período do ano passado. Foi o maior número de emissões já registradas nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com a Uqbar, e o montante acumulado foi de R$ 5,8 bilhões. Entre as emissoras de CRI, a Barigui Sec foi a responsável por 50% do total destas operações.SecuritizaçãoSecuritizar é transformar direitos creditórios – como os provenientes de contratos de compra e venda, contratos de locação ou outros – em títulos negociáveis no mercado. A securitização imobiliária pode ser estruturada em diferentes formatos. Em uma possível forma, o processo se inicia com um financiamento imobiliário, em que determinado cliente assume a obrigação de uma dívida. Essa dívida origina direitos creditórios à instituição financiadora que, por sua vez, cede a uma companhia securitizadora para estruturação de um CRI.Barigui SecCom início de suas operações no final de 2013, a Barigui Sec fortaleceu a sua marca no ano passado, movimentando mais de R$ 3,0 bilhões entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014. Estes números fizeram com que a Barigui Sec ocupasse o primeiro lugar por número de operações e o terceiro lugar por montante emitido nos rankings de 2014 da Uqbar. A Barigui Sec faz parte do Conglomerado Financeiro do Grupo Barigui, que hoje ocupa a liderança no segmento de revenda de veículos multimarcas e seminovos no Sul do país e é uma das maiores operadores da área no Brasil.Fonte: Segs.com.br

Barigui abre liderança em ranking de Securitizadoras por número de operações

Após maio de 2015 apresentar o melhor desempenho mensal histórico do mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), os rankings das Securitizadoras Imobiliárias passaram por reordenações entre alguns de seus participantes. Brazilian Securities, Ápice e Habitasec galgaram posições  nos rankings referentes a 2015 tanto sob o critério do número de operações quanto pelo montante emitido. Por outro lado, Barigui e Cibrasec, as líderes sob cada um dos critérios, respectivamente, reforçaram suas posições. Se a Barigui emitiu o número recorde de 21 CRI – somando R$ 1,25 bilhão- apenas no mês de maio, se isolando na liderança sob este critério, a Cibrasec trouxe à tona apenas uma operação de R$ 517,9 milhões em CRI no mesmo mês, o suficiente para permanecer no topo da escala arranjada pelo montante emitido, embora por pequena margem de distância da Barigui.Apenas em maio de 2015, cinco securitizadoras emitiram 27 operações que perfizeram R$ 2,48 bilhões. Sob ambos os critério, o desempenho é o melhor para o mês de abril desde o início do mercado de securitização imobiliária através de operações de CRI. Como fator explicativo, poder-se-ia inferir que as securitizadoras se adiantaram à propalada mudança na regulamentação referente ao direcionamento de recursos da poupança. Como percorrido pelo artigo “CMN e Bacen alteram regras relativas a poupança, CRI e LCI”, a resolução, publicada no último dia útil de maio e já com validade a partir de 1º de junho, limita o uso de recursos advindos da poupança para aquisição de CRI de perfil corporativo, que constituía um importante propulsor deste mercado.Considerando o número de operações ocorridas em 2015 até abril, e que perfaz 62, o quadro reflete a primazia da Barigui sobre os outros participantes. Exatamente a metade deste total de operações se refere a CRI que foram emitidos pela Barigui. Tal desempenho deixa na penumbra a agora segunda colocada Ápice, cujo percentual circula na marca dos 12,9%. A Cibrasec, por sua vez, caiu da segunda para a terceira colocação, conforme a Figura 1, e registra em abril fatia equivalente a 9,7%. Habitasec e SCCI mantiveram a quarta e quinta colocação, respectivamente, registrando 8,1% e 4,8%. A Brazilian Securities, tal qual no ranking sob o critério de montante emitido, saltou posições, da nona para a sexta, auferindo 3,2% do total, que, a seu turno, é o mesmo percentual conquistado pela Octante, na sétima posição, e a REIT, na oitava. Nova Securitização, Pátria e Polo Capital marcaram 1,6% do total de operações emitidas cada.É possível acessar cada um dos rankings na seção Rankings do TLON, podendo conferir, no detalhe de cada participante, o histórico de operações realizadas, participação no total e outros dados.Figura 1 – Evolução dos rankings por número de operações nos meses de 2015 – a espessura de cada linha representa o número de operaçõesQuando o critério é o montante total emitido em 2015 até abril, que já alcança os R$ 5,78 bilhões, a Cibrasec responde por 35,7% deste total, mas é seguida de perto pela Barigui, com 35,4%, ressaltando diferença de apenas R$ 15,3 milhões. Mantendo a terceira colocação, na comparação com o mês anterior, a Ápice registra parcela equivalente a 11,2%. Em movimento ilustrado pela Figura 2, a Habitasec subiu da sexta para a quarta colocação, e a Brazilian Securities galgou da nona para quinta posição. Respectivamente, estas securitizadoras emitiram em 2015 títulos que somam 6,1% e 2,7% do montante total emitido. Consequentemente, Octante, SCCI, REIT e Nova Securitização foram deslocadas para colocações inferiores e auferem conjuntamente, ao fim de abril, fatia equivalente a 7,8% do total. Pátria e Polo Capital permanecem na décima e undécima posição, com 0,6% e 0,5%, respectivamente.Figura 2 – Evolução dos rankings por montante emitido nos meses de 2015 – a espessura de cada linha representa o montante emitido Fonte: Tlon

Aperto monetário chega ao crédito de imóveis

Depois da desaceleração da oferta de lançamentos e da valorização dos imóveis, é a vez do crédito dar sinais de que o setor imobiliário vive um novo momento. O volume de empréstimos para a construção e aquisição de imóveis em fevereiro somou R$ 6,5 bilhões, redução de 27% em relação ao mesmo mês de 2014. O valor é o segundo menor dos últimos dois anos e só ganha do registrado em fevereiro de 2013, quando o crédito liberado foi de R$ 5,8 bilhões. No comparativo com janeiro deste ano, o recuo foi ainda maior e chegou aos 29,4%. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).Para especialistas, o aumento da taxa de juros e do fator de risco para os bancos privados –decorrentes da percepção de mercado recessivo e da incerteza sobre a estabilidade financeira do mutuário –, além da fuga da poupança, são outros aspectos que impactaram a liberação do crédito. “A poupança, hoje, capta menos do que no passado. Os bancos olham para os seus saldos da caderneta e reduzem seu apetite de conceder crédito”, acrescenta Paulo de Paula Abreu, presidente da Barigui Securitizadora. Nos dois primeiros meses de 2015, a captação líquida da poupança foi negativa em R$ 9,3 bilhões.BimestreNo primeiro bimestre de 2015, R$ 15,6 bilhões foram destinados para a aquisição e construção imobiliárias. O valor é 8,2% inferior ao do mesmo período do ano passado. Nem mesmo a oferta recorde de R$ 9,1 bilhões em janeiro – melhor para o mês na série histórica do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – foi suficiente para frear a desaceleração. “Neste período, a curva do volume de entregas estava ascendendo, o que aumentou o volume de repasse dos financiamentos das construtoras para os bancos”, explica Fábio Tadeu Araújo, diretor de Pesquisa de Mercado da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).CenárioA tendência de redução do crédito imobiliário deverá se manter durante o ano, na opinião de Abreu. A Caixa Econômica Federal afirmou, em nota, “que 2015 será o ano de preparar para crescer em 2017”. No segmento habitacional, a prioridade do banco será para o financiamento do segmento popular, custeada em sua maior parte pelo FGTS. Para a habitação de mercado, que utiliza recursos da caderneta, o foco serão os imóveis novos enquadráveis no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – com valor de até R$ 750 mil (Brasília, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e R$ 650 mil nos demais estados.O Banco do Brasil, por sua vez, pretende manter o crescimento da oferta de crédito em R$ 8 bilhões em 2015. Para isso, segundo Hamilton Rodrigues da Silva, diretor de crédito imobiliário do BB, o banco aposta em um mix de recursos que vão além da poupança. “Comparado ao que tínhamos há dez anos, o crédito é muito bom. É importante entender que o cenário não é de maravilha, mas que estamos longe da tragédia”, pontua Araújo.Fonte: Jornal Gazeta do Povo.

Barigui e Cibrasec disputam liderança entre securitizadoras

Ao fim do primeiro trimestre de 2015, o arranjo do ranking das Securitizadoras Imobiliárias, pelo critério de montante emitido no ano de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), aponta para uma acentuada disputa entre a Cibrasec e a Barigui pela liderança. Com a Cibrasec no topo da escala, tendo a mesma emitido R$ 787,3 milhões no acumulado dos três primeiros meses do ano, a diferença para a Barigui, segunda colocada, cujos CRI emitidos até agora somam R$ 712,9 milhões, é de apenas R$ 74,3 milhões. Já pelo critério do número de operações a Barigui é a líder isolada, com oito no primeiro trimestre, bem distante das três operações realizadas pela segunda colocada, a mesma Cibrasec.A Figura 1 retrata de forma completa o desempenho cumulativo de emissões, ao longo dos três primeiros meses de 2015, de todas as securitizadoras, por ambos os critérios. Enquanto o tamanho dos círculos representa o montante emitido acumulado por securitizadora, a cor dos círculos representa o número acumulado de operações. Além disto, a composição do total de montante emitido no mercado em cada mês é disposta nos valores percentuais referentes a cada securitizadora. Note que é possível acessar cada um dos rankings na seção Rankings do TLON, podendo conferir, no detalhe de cada participante, o histórico de operações realizadas, participação no total e outros dados.Figura 1 – Evolução do montante emitido em CRI por securitizadoraIsto posto, e considerando que o total emitido até então já se fixa nos R$ 2,18 bilhões, Barigui e Cibrasec respondem por mais de dois terços (68,8%) do mercado de securitização imobiliária nestes primeiros três meses de 2015, pelo critério do montante, e de algo próximo da metade (45,8%), do total de 24, pelo critério do número de operações.Na análise das posições subsequentes, pelo critério do montante emitido, tendo Ápice, SCCI e Nova Securitização não realizado qualquer operação em março, estas tiveram diluídas suas respectivas participações frente o consolidado de mercado emitido até março na comparação com o mês anterior. A Ápice foi a securitizadora que mais perdeu posições com o fato, caindo da primeira posição, conquistada em fevereiro, para a terceira posição, no mês de março, como ilustra a Figura 2.A Habitasec, a seu turno, realizou operações em março e passou a somar R$ 75,6 milhões no acumulado até o final do primeiro trimestre, resultando em sua subida da sétima para a sexta colocação no referido mês. Da mesma forma, a Brazilian Securities realizou sua primeira operação do ano em março, avaliada em R$ 53,0 milhões, se posicionando na sétima colocação. A REIT não realizou operações em março, caindo para a oitava posição, à frente, por pequena margem, da Polo Capital, que inaugurou o ano com emissão de CRI em montante de R$ 28,7 milhões.Figura 2 – Evolução dos rankings, por montante emitido e por número de operaçõesNo âmbito do ranking organizado por número de operações, tendo por critério de desempate o montante emitido, Ápice e SCCI também acumulam três operações, tal qual a Cibrasec. Adiante, Nova Securitização, Brazilian Securities, REIT e Polo Capital trouxeram ao mercado apenas uma operação cada. De mais a mais, além da diferença nas colocações de liderança e vice-liderança dos dois rankings, por cada um dos critérios, há apenas mais uma inversão de posições no posicionamento das securitizadoras, entre Habitasec e Nova Securitização, como se vê na Figura 2.Fonte: TLON

Barigui Securitizadora registra R$ 1,2 bilhão em emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários

Enquanto o cenário empresarial não sinaliza melhoras para este ano, com contenção de investimentos e enxugamento de custos, outras estão navegando em um mar de oportunidades em meio à crise. É o caso da Barigüi Securitizadora, com sede em São Paulo, que emitiu CRIs totalizando R$ 1,27 bilhão no primeiro semestre deste ano. Com esse resultado, a empresa passa a ocupar o segundo lugar entre as companhais de securitização imobiliária do país, segundo informações do mercado. Além destes resultados, no início do segundo semestre a companhia já movimentou mais R$ 300 milhões, totalizando R$ 1,6 bilhão até o momento neste ano.Para o diretor-presidente da Barigüi Securitizadora, Paulo Abreu, o bom desempenho é fruto da escolha de uma equipe que envolve muitos daqueles que colaboraram na criação e desenvolvimento do mercado de securitização imobiliária no país. “A meta foi superada e agora o objetivo é manter essa posição até o final do ano”, destaca Abreu.Os resultados são contrários às expectativas mais pessimistas do setor, já que o mercado de Securitização Imobiliária cresceu 36% em relação ao primeiro semestre de 2013. Foram R$ 7,7 bilhões em emissões, referentes a 44 transações realizadas, segundo informações do mercado.Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) são títulos de renda fixa lastreados em operações imobiliárias. Um bom exemplo disso é quando uma obra no modelo built-to-suit (sob medida) é feita para um terceiro com a possibilidade de captar recursos junto a investidores no mercado de capitais, e não necessariamente através de um empréstimo em uma instituição financeira. Os investidores fazem esse papel ao comprar as emissões dos CRIs em ofertas públicas, viabilizando a construção. Os investidores. por sua vez, têm como garantia o lastro dos imóveis e obtêm lucro com juros sobre o investimento, podendo reaver o valor total investido com a venda de seu título. “Muito utilizado fora do Brasil, à securitização aparece como opção para ainda viabilizar o mercado imobiliário, mesmo com a desaceleração do mercado”, conclui. Fonte: Blog Mirian Gasparin

Duas emissões em junho colocam Barigui em segundo lugar no ranking

Ao fim do primeiro semestre de 2014 o ranking no ano de Securitizadoras Imobiliárias passou a contar com três novas companhias, as quais emitiram Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) no mês de junho. Entre elas está a Barigui, securitizadora que realizou duas operações no mês de junho, que totalizaram R$ 1,27 bilhão. Dada a dimensão destas operações, esta securitizadora galgou para a segunda colocação no ranking no ano, com 16,5% do montante emitido até agora. Ainda assim, a Cibrasec permanece na liderança do ranking, com R$ 4,14 bilhões – referentes a sete operações –  emitidos na primeira metade do ano, representando 53,9% do montante consolidado emitido em 2014.A RB Capital, não tendo realizado qualquer operação em junho, permaneceu com um total de R$ 606,4 milhões emitidos no ano, oriundos de cinco operações. Com efeito, sua participação no montante total emitido pela indústria se reduziu para 7,9%, caindo para o terceiro lugar do ranking no ano de Securitizadoras Imobiliárias. Logo atrás, a Ápice incrementou o total emitido em R$ 35,0 milhões em junho, perfazendo R$ 464,5 milhões em sete operações ao longo de 2014. Com cifra correspondente a 6,0% do consolidado, a Ápice ocupa a quarta colocação.A Gaia, por sua vez, preenche a quinta posição, tendo emitido R$ 341,8 milhões nos primeiros seis meses de 2014, ou 4,4% do consolidado, concernente a cinco operações. A estreante BSI Capital, que realizou sua primeira operação em março de 2014, avaliada em R$ 194,6 milhões, galgou para a sexta colocação. Com três operações cada, Brazilian Securities, Nova Securitização e SCCI figuram entre a sétima e nona colocações, com apenas R$ 39,9 milhões de diferença entre a primeira e a última.Agregadas dentro da categoria Outros, visível na Figura 1, estão Polo Capital, Habitasec e REIT, além da BRC e Brazil Realty, estas duas últimas tendo realizado suas primeiras emissões de 2014 no mês de junho. Estas securitizadoras emitiram conjuntamente o equivalente a R$ 259,2 milhões, ou 3,4% do consolidado, relativo a oito operações.Em uma breve comparação com o panorama do ranking de securitizadoras imobiliárias no mesmo período de 2013, nota-se que o montante consolidado emitido havia sido de apenas R$ 2,20 bilhões, contra R$ 7,69 bilhões até agora em 2014. À época, a Brazilian Securities era a Securitizadora líder do ranking do ano, com R$ 664,9 milhões, ou 30,3% do consolidado emitido, relativos a treze operações.  Em termos de número de securitizadoras que emitiram CRI, no primeiro semestre de 2013 estas eram onze, contra catorze agora em 2014.Figura 1 – Composição do montante emitido de CRI em 2014 por securitizadora Fonte: UQBAR

Central de ajuda

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O que é securitização imobiliária?

A securitização é a operação pela qual créditos imobiliários são expressamente vinculados à emissão de uma série de títulos de crédito, mediante Termo de Securitização de Créditos, lavrado por uma companhia securitizadora, observado o disposto no artigo 8º da Lei 9514/97. São exemplos de créditos imobiliários aceitos como lastro de CRI pela CVM os créditos originados em contratos de compra e venda de imóvel, locação (típica ou built-to-suit), debênture ou Cédula de Crédito bancária, cuja destinação dos recursos seja imobiliária ou contrato de empréstimo com garantia real.

Quem é e qual a função da Securitizadora?

É uma companhia aberta, de natureza não financeira, cuja finalidade é a aquisição e securitização de créditos. Funciona como emissora (deve se registrada na CVM) de Certificados de Recebíveis Imobiliários, os denominados CRIs, Certificados de Recebíveis do Agronegócio, os CRAs, debêntures, além de outros títulos e valores mobiliários, a fim de captar recursos no mercado financeiro.

Qual vantagem da securitização de recebíveis imobiliários?

Para os detentores e/ou originadores de Créditos Imobiliários, que podem ser incorporadoras, loteadoras, locadores ou emissores de debêntures imobiliárias, a vantagem é a captação de recursos financeiros no mercado de capitais. Para os investidores, é a isenção de IR para investidor pessoa física.

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